Cecília Meireles
Cântico XXVI
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste breve,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vidaOs teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
Este bonito poema de Cecília Meireles, é um convite para nós, professoras e professores, parar aprimorar nossos olhares diariamente.
Em meio a tantas reclamações, às dificuldades do nosso trabalho, de saber lidar com as relações na sala de aula, muitas vezes endurecemos, colocamos travas em nossos olhos. É como se estivéssemos contaminados ... deixamos de ver a beleza do nosso trabalho.
São tantas as mazelas que muitas vezes enfrentamos em sala de aula com o desinterese e a indisciplina dos alunos, que é difícil não endurecer o olhar.
A proposta é deixar de reclamar ou clamar aos céus por uma situação melhor, mas iniciar trabalho de formiguinha... uma folhinha por dia ... para construir uma nova realidade.
Como pode o aluno estar interessado em estudar e aprender se o ambiente escolar é ultrapassado, não condiz com a realidade que vive? Se a escola tem tais características ela é vista como uma "bolha" aos seus olhos, pois é alheia ao seu mundo, à sua realidade.
A troca de idéias, de experiências, possibilta um outro olhar sobre a nossa prática diária, possibilitando novas perspectivas.
Trabalho fácil? Claro que não, mas vale a pena o esforço e a busca. Afinal, nunca ouvi ninguém dizer que ensinar é algo simples.
É um processo, e como diz Paulo Freire :
"“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”.
Cântico XXVI
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste breve,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vidaOs teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
Este bonito poema de Cecília Meireles, é um convite para nós, professoras e professores, parar aprimorar nossos olhares diariamente.
Em meio a tantas reclamações, às dificuldades do nosso trabalho, de saber lidar com as relações na sala de aula, muitas vezes endurecemos, colocamos travas em nossos olhos. É como se estivéssemos contaminados ... deixamos de ver a beleza do nosso trabalho.
São tantas as mazelas que muitas vezes enfrentamos em sala de aula com o desinterese e a indisciplina dos alunos, que é difícil não endurecer o olhar.
A proposta é deixar de reclamar ou clamar aos céus por uma situação melhor, mas iniciar trabalho de formiguinha... uma folhinha por dia ... para construir uma nova realidade.
Como pode o aluno estar interessado em estudar e aprender se o ambiente escolar é ultrapassado, não condiz com a realidade que vive? Se a escola tem tais características ela é vista como uma "bolha" aos seus olhos, pois é alheia ao seu mundo, à sua realidade.
A troca de idéias, de experiências, possibilta um outro olhar sobre a nossa prática diária, possibilitando novas perspectivas.
Trabalho fácil? Claro que não, mas vale a pena o esforço e a busca. Afinal, nunca ouvi ninguém dizer que ensinar é algo simples.
É um processo, e como diz Paulo Freire :
"“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”.
Lindo!!!!
ResponderExcluirOlhares de sabedoria e de coragem
Ao ousar contar outra história
Na Paixão de ensinar e aprender
....... ....
Parabéns!!! Vocês são demais!!!!
Beijo,
Cidinha.
17 de Março de 2009 16:10
Gostei!!!!
ResponderExcluirParece que cada vez voc~es estão ficando melhores.
" escrever é uma aventura de explorador. Você começa do nada e aprende à medida que avança."
E.L. Doctorow
Beijos Mara Modé
Olá meninas!
ResponderExcluirAdorei as palavras da Cecília e penso que temos que aguçar mais sentidos, olhar, escutar, sentir, falar...
Parabéns peloblog e pelo lindo poema.
Meninas,
ResponderExcluirVocês trazem um poema maravilhoso, que nos incita a olhar e a sentir a vida de maneira diferente, a admirar coisas que não nos causam admiração. Sem admiração não nos apaixonamos. E sem a energia da vpaixão (fogo que nos move) desacreditamos de tudo: do mundo, das pessoas. E, como ensinaremos ás crianças se não tivermos fé? Bem, creio que continuaremos SIM a ensinar. Lhes ensinaremos o desamor, o descrédito, a desconfiança, a falta de fé no mundo...