quarta-feira, 29 de abril de 2009

O micro no macro Unicamp

O micro no macro Unicamp
A Unicamp é um espaço grande, com muitos metros quadrados, pessoas, carros, ônibus, placas de trânsito, livros, muitos livros. Este espaço também abriga a beleza dos detalhes, do pequeno. Basta mudar o olhar, esquecer o macro e focar o micro. As portas e janelas estão abertas à nossa espera. À espera de um olhar para baixo, para o pequeno, para o imperceptível. Assim, uma nova vida espalhada, escondida no chão que caminhamos se torna perceptível.
Mude o foco. Olhe o micro.
Apreciemos a beleza das árvores. Mesmo sendo altas e frondosas, as árvores se tornam pequenas diante deste espaço tão grande chamado Unicamp. A correria, a pressa, não nos faz perceber sua beleza, sua fortaleza. Troncos tão grandes, outros mais finos, sustentam e alimentam galhos, folhas, flores, frutos. Resistem ao tempo, aos anos. Resistem ao tempo, ao frio, ao sol, a chuva, ao vento. Emprestam seus galhos aos pássaros, às formigas, aos diversos insetos que sobem e descem por seus galhos, troncos, transformando-se em caminhos. São generosas, nos convidando a descansar, a relaxar, oferecendo sua sombra, sua paz, sua tranqüilidade.
Mude o foco. Olhe o micro.
Apreciemos a dança das folhas nas copas das árvores, estão entrelaçadas, unidas, em uma sincronia linda, dançando ao som do vento. Bonito de se ver, de se admirar. Fica ainda mais belo com as cores do azul do céu e com o branco das nuvens. E o sol empresta seu calor, seu brilho, servindo de holofote para este espetáculo.
E a beleza continua ao nosso redor. Basta mudar o foco, o olhar.
Mude o foco. Olhe o micro.
Apreciemos a beleza das flores. Donas de uma fragilidade ímpar, as cores das flores, misturadas ao verde das árvores, alegram o nosso olhar. São pequenas, são flores, são cores diferentes que compõe este cenário tão grande, tão diverso. Ainda que caídas ao chão, sem vida, dão vida, dão cor ao chão batido, pisado, duro, com suas cores misturadas às folhas secas.
Assim , como que satisfeitos com tanta perfeição e beleza, dançam os pássaros e as borboletas no céu, coroando e enriquecendo este espetáculo lindo da natureza.
E olhando o micro, mudamos o foco e passamos a apreciar, a valorizar o que está à nossa frente, em nosso caminho, e que antes não víamos.
Mudando o foco, focalizamos o micro, e percebemos a beleza da vida.



IDT Energy
IDT Energy

quinta-feira, 23 de abril de 2009

... porque nós podemos enxergar longe!


Onde você vê (Fernando Pessoa)

"Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.

Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.

Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...

Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.

Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.

Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.

Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura".


O trabalho nosso de cada dia, como professoras e professores, é parecido com este poema. Podemos ver apenas as dificuldades e nos alimentar por meio do desgosto que estas dificuldades nos causam. Ou podemos buscar alternativas, esperança, para continuar a arte de ensinar. Sem dúvida alguma, a formação que estamos tendo neste curso de especialização, nos ajuda a pensar grande, a redescobrir a forma de ensinar e aprender com nossos alunos por meio da pesquisa e da tecnologia.
Assim, como diz o poeta, nos descobrimos maiores do que somos, pois enxergamos além.

terça-feira, 21 de abril de 2009

O projeto de pesquisa e suas contribuições para o processo de transformação social

O projeto de pesquisa e suas contribuições para o processo de transformação social
Girlene do Nascimento Urbano


O homem é um sujeito inacabado. Sempre o será. Nunca estaremos completos, perfeitos, produto final. Se observarmos ao longo da história, o ser humano passou por grandes transformações – físicas, psíquicas, sociais, espirituais. Saímos da caverna e adquirimos o conforto de nossas casas, com energia elétrica, água, alimentos. Porém, essa evolução nada mais é do que um paradoxo. Evoluímos tanto em alguns aspectos e, em outros, nada, nem um passo. Ou ainda, a nossa sociedade está constituída de tal forma que, em cada época, em cada espaço, percebemos a “involução” de muitos, a barbárie.

É comum ouvirmos frases como: “Nossa sociedade está doente”, “...as doenças do homem moderno”, ou ainda, “...a sociedade está entrando em colapso”, etc. Seria pertinente, então, agora, discutirmos as possíveis causas da situação atual. Poderíamos até realizar uma pesquisa de nossa evolução, ou melhor, da não-evolução de grande parte de nossa sociedade, pautados pelo ponto de vista histórico, sociológico, antropológico, etc. Entretanto, façamos apenas uma rápida análise do homem moderno que é fruto dessa sociedade, pautados na nossa sensibilidade e percepção.

Vivemos numa sociedade desigual, injusta. Alguns ricos e detentores do poder em detrimento de uma grande população miserável e sem as condições mínimas de sobrevivência. É importante ressaltar que a palavra miserável não se restringe apenas a condições materiais, mas também a condição mental, intelectual, ou seja, do poder de tomadas de decisões, de autonomia.

Diante dessa realidade, o que fazer? Quais são as possibilidades de transformação? Em busca de respostas, encontramos a escola como local propício para dar condições a essas transformações. Deve oferecer atividades para que o aluno aprenda a exercer a função sujeito social e organizado. E, para que isso aconteça, a escola deve passar por transformações, deve deixar de ser reprodutora do sistema para ser transformadora. ( DEMO, 2005)

Para que tal transformação ocorra de fato, a figura do professor deve ser mudada também. A emancipação deve acontecer primeiramente entre a classe docente.

“Tudo é contraditado no dia-a-dia de uma sociedade que relega educação ao nível dos piores serviços públicos, manietando professores em situação de profunda indignidade profissional.” (Demo, 2005, p.82)

A escrita desempenha um importante papel no processo de emancipação do sujeito. A escrita realizada com sentido, com uma função real dentro de um contexto, ou seja, a escrita como experiência é que é formadora, libertadora. A realização de projetos de pesquisa com os alunos é um dos meios que possibilita a utilização da escrita com sentido, com transformação do aluno em sujeito social, crítico de sua realidade e atuante. (KRAMER, 2001)

Certamente, essa busca pela transformação social a partir do individual, da libertação do sujeito, dando-lhe possibilidade de adquirir consciência de si mesmo e do social, é mais um passo, e não o último, posto que somos inacabáveis no processo de evolução. Na verdade, quando criamos condições para que o aluno seja também responsável pelo seu processo de aprendizagem, estamos oferecendo-lhe condições para que reconquiste “suas pernas e pés” que foram “roubados” por um sistema opressor. E assim, guiados pela consciência liberta, sensível e imbuída de senso de responsabilidade social, caminhe e participe do processo de transformação da sociedade, realizada a partir da base e não mais vinda de instâncias superiores, de forma imposta e alienante.

Bibliografia

Demo, Pedro. A pesquisa como princípio educativo. In Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 2005. (p.77/97).
Kramer, Sonia. Escrita, experiência e formação – múltiplas possibilidades de criação de escrita. In Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender / Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE) – Rio de Janeiro: DP&A, 2001. 2ª edição.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Lista dos blogs dos colegas da faculdade.

1)Débora e Ismar: deboraheismar.blogspot.com
2)Claudiana e Silvana: claudianaesilvana.blogspot.com
3)Rosana e Mara: rosanaemara.blogspot.com
4)Rafaela e Thelma: rafaelathelma.blogspot.com
5)Tereza e Rita: ritatereza.blogspot.com
6)Miriam e Nair: miriamenair.blogspot.com
7)Denilda e Durival: deniedurival.blogspot.com
8)Cintia, Ana Lucia, Niraldo: analunepos.blogspot.com
9)Renata e Rosana: renataerosana.blogspot.com
10)Marcia e Claudia: marciaeclaudia.blogspot.com
11)Simone e Andréia: circodosastros.blogspot.com
12)blog da Simone: sentaquelavem1001historias.blogspot.com
13)Gisele e Tie: giseletie.blogspot.com
14)Cláudia e Ieda: claudiaeieda.blogspot.com
15)Ambrosina e Joana: ambrosinajoana.blogspot.com
16) Sonia e Malu: soniaemalu.blogspot.com
17) Wolney e Renato: renatoewolney.blogspot.com
18) Elizandra e Girlene: elizandraegirlene.blogspot.com
19) Robney e Mariangela: robemari.blogspot.com

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A presença da língua inglesa e da cultura norte-americana na nossa língua e na nossa cultura

Este trabalho de pesquisa foi realizado pelos alunos da EMEF Pe. Melico Cândido Barbosa . Eles fizeram pesquisas na escola sobre o interesse dos alunos por músicas americanas, foram a um hipermercado pesquisar as marcas de produtos em inglês, a um shopping center, bem como entrevistaram três locutores da rádio Educadora FM para falar sobre a influência dá música americana no Brasil.